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Brasil aumenta a produção de petróleo

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Brasil investe na produção de Petróleo

Alta de 4% em 2022 faz com que País atinja marca de 3 milhões de barris por dia, informa ANP

A produção de petróleo no Brasil aumentou, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A alta verificada em 2022 foi de 4%, se comparado a 2021, atingindo a marca de 3 milhões de barris por dia. Já a produção de petróleo do pré-sal chegou à média de 2,3 milhões de barris diários no ano, o que representa aproximadamente 75% da produção total do País.

Ainda conforme os dados da ANP, divulgados na última semana, também houve aumento nas reservas totais de petróleo no ano passado, de 10,6% na comparação com 2021, totalizando 26,9 bilhões de barris. Já as reservas provadas de petróleo, aquelas em que há alto grau de certeza quanto à possibilidade de se extrair petróleo e gás natural, totalizaram 14,9 bilhões de barris, alta de 11,5%.

Em relação às exportações de petróleo, no ano passado, 1,3 milhão de barris por dia foram mandados ao Exterior no ano passado. Por outro lado, o País importou 275 mil barris por dia em 2022, registrando aumento de 68,3%.

Ainda conforma a ANP, a produção de gás natural também teve aumento, de 3,1%, registro de alta pelo 13º ano consecutivo. Em 2022 foram produzidos 137,9 milhões de metros cúbicos por dia. Já a produção de gás natural no pré-sal no ano passado também seguiu aumentando a participação no total no País, com a marca de 71,6%.

Foi cerificado crescimento de 4,5% das reservas totais em 2022, chegando à marca de 587,9 bilhões de metros cúbicos. As reservas provadas de gás somaram 406,5 bilhões de metros cúbicos, aumento de 6,6% se comparado a 2021.

Em relação aos biocombustíveis, combustíveis de origem biológica não fóssil, a ANP informa que a produção caiu 7,6% em 2022 se comparado a 2021. A agência destacou, no entanto, que o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) diminuiu o percentual de biodiesel no óleo diesel desde novembro de 2021, passando de 12% para 10%. Essa medida permaneceu por todo ano passado. 

ETANOL

A produção etanol, o chamado “álcool combustível”, aumentou 2,5% em 2022 relação ao ano anterior, atingindo 30,7 bilhões de litros. O etanol hidratado, aquele encontrado em postos de combustível para abastecer veículos, apresentou menor competitividade dos preços em relação à gasolina do tipo “C”, o que significou queda de 7,5% nas vendas desse combustível em 2022.

Os derivados de petróleo apresentaram crescimento na produção de 6,7% no ano passado e atingiram 2,1 milhões de barris diariamente, o que corresponde a 84$ da capacidade instalada de refino. As vendas desses produtos pelas distribuidoras cresceram 3,9%, com destaque ao querosene de aviação, que subiu 35,9%.

PETROBRAS

No último dia 27, a Petrobras anunciou que pretende aumentar em 146% a capacidade de produção de diesel com conteúdo renovável, o chamado “diesel R”. Se confirmada a produção, será o primeiro produto lançado no Programa de BioRefino da estatal e que faz parte da nova geração de combustíveis sustentáveis. 

Com a alta, a Petrobras passará a ter potencial de processar 12,3 milhões de litros por dia ainda em 2023 frente aos atuais 5 milhões de litro produzidos diariamente. Conforme o comunicado no portal da estatal, essa quantidade seria suficiente para abastecer aproximadamente 41 mil ônibus convencionais, gerando redução de emissão de em torno de 1.300 toneladas de gases de efeito estufa.

A confirmação veio após autorização da ANP para que a empresa passe a operar outra unidade de produção do combustível na Repar (Refinaria Presidente Getúlio Vargas), localizada na cidade de Araucária, no Paraná. De acordo com a companhia, a utilização da capacidade depende da disponibilidade de matéria-prima e das condições de mercado.

O investimento previsto pela empresa nos próximos cinco anos é de cerca de US$ 600 milhões no desenvolvimento de nova geração de combustíveis sustentáveis, “essenciais para o movimento de transição energética”, informa a nota.

O novo produto, informou a estatal, é produzido por coprocessamento de diesel mineral com óleo vegetal, “com proporção de até 10% de conteúdo renovável”.  Além do benefício ao meio ambiente, o diesel R pode ser misturado ao diesel comum em diferentes proporções, sem a necessidade de adaptação nos motores dos veículos, além de não exigir mudanças na cadeia logística ou no armazenamento.

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