Inclusão social: das florestas amazônicas para as vitrines da Amazonia Vital
Os termômetros na rua marcavam 36 graus, mas a sensação térmica aliada à umidade do ar, dava a impressão de estar muito mais quente. Contudo, as altas temperaturas características de Manaus, não impediam que mulheres e crianças da comunidade indígena Sataré – Mawé da etnia Waikiru, do baixo Amazonas, transitassem entre as pessoas que lotavam o calçadão naquela tarde de verão… Reservado, mas ainda assim articulado, o pequeno grupo indígena abordava potenciais clientes para oferecerem seus colares, brincos e pulseiras, criativamente produzidos com sementes de tucumã, muru-muru, jarina e ingarana. Coloridos, alegres e festivos, os acessórios que brilhavam ao sol,