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Matriz energética do Brasil supera 3 GW de crescimento em 2023

Foto/Imagem: Group Publishing

Deram início à operação comercial neste ano 104 usinas, em 15 Estados, nas cinco regiões do País

Aneel informa que também foi contabilizado crescimento de 593 MG concentrados em 27 usinas

De acordo com dados divulgados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, o Brasil ultrapassou no último mês de abril a marca de 3 GW (Gigawatts) de crescimento na matriz de geração de energia elétrica em 2023.

Entre janeiro e abril a expansão da capacidade instalada no País foi de 3.341,1 MG (Megawatts). Desses, 86,3% são referentes às usinas eólicas, ou 1.643 megawatts; e solares voltaicas, com 1.243,4 megawatts.

A Aneel informa ainda que também no mês de abril foi contabilizado crescimento de 593 megawatts concentrados em 27 usinas. Dessas, 11 são eólicas e produziram 153 megawatts; oito são solares voltaicas, com 324 MW; cinco são termelétricas, com 85,2 megawatts; uma central hidrelétrica, com 22,3 MW; e uma central geradora hidrelétrica, com 8 gigawatts.

No total, 104 usinas iniciaram a operação comercial neste ano, distribuídas em 15 Estados, nas cinco regiões do País. Em ordem decrescente, os entes da federação que apresentaram os resultados mais satisfatórios foram Minas Gerais, com 1.078,8 megawatts; Rio Grande do Norte, com 687,4 MW; Bahia, que forneceu 567,1 megawatts; e Piauí, com 314,9 MW. Os mineiros foram os donos do recorde se computado somente o mês de abril, com crescimento de 231 megawatts. 

Ainda de acordo com dados do Siga (Sistema de Informações de Geração da Aneel), até o último dia 2 de maio o Brasil havia somado 191,702,7 megawatts de potência. O Siga é alimentado diariamente com informações sobre usinas em operação e também sobre empreendimentos outorgados em fase de construção. Desse total em operação, ainda conforme o sistema, da matriz elétrica do Brasil, 83,5% são considerados renováveis.

ENERGIA EM MAIO

O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) diminuiu a estimativa para a carga nacional de energia em maio. O órgão também fez revisões em suas previsões de chuvas para algumas regiões do País.

De acordo com boletim divulgado pelo ONS na última sexta-feira (5), a estimativa com a revisão passou a ser de crescimento de 3,4% na carga de energia se comparado com o mesmo mês de 2022, antes 4,4% estimados pelo operador há cerca de 15 dias.

Em relação às chuvas, o órgão estima agora, com a revisão, volume menor sobre os reservatórios de hidrelétricas nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, que diminuiu de 104% estimados na semana passada para 101% da média histórica. As outras regiões também sofreram alteração. A Sul baixou de 83% para 74%; e a Norte caiu de 120% para 112%. A única que teve aumento foi a Nordeste, que saltou de 52% para 55%.

Sob responsabilidade do NOS estão a coordenação e também o controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN (Sistema Interligado Nacional). O órgão também é responsável pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do País, sob a fiscalização e regulação da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

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